sábado, 5 de março de 2011

DESFILES DE ESCOLAS DE SAMBA DE SÃO PAULO 2011



2011





CARNAVAL DE SP 2011


Apesar da garoa fina e dos 18ºC que gelavam o Sambódromo, precisamente às 23h30 de sexta-feira, 4, uma mulata estonteante, praticamente nua, entrou na avenida dançando e sorrindo. A passista era um dos destaques da Unidos da Peruche, que abriu o desfile do Grupo Especial do carnaval paulistano com enredo em homenagem ao centenário do Teatro Municipal. O samba “Abram-se As Cortinas! O Espetáculo Vai Começar” tinha um “refrão-chiclete” que empolgou a plateia e os integrantes mostravam-se afinados, mas dois carros alegóricos quebraram e não conseguiram entrar na avenida – o que deve significar perda de pontos.


UNIDOS DO PERUCHE 2011


Caroline Bittencourt no carro Abre Alas pela escola de samba Unidos do Peruche

As alegorias Carro da Música e Quebra-Nozes, 4º e 5º carros respectivamente, tiveram problemas e não desfilaram. O segundo ainda foi empurrado depois do desfile e chegou a receber aplausos do público. A agremiação levou ao Sambódromo do Anhembi o enredo “Abram-se as cortinas! O espetáculo vai começar. 100 anos de Theatro Municipal de São Paulo.


Peruche 2011 faz homenagem ao Municipal

O desfile da Unidos do Peruche, que abriu o carnaval paulistano com os passos delicados das bailarinas, terminou em empurra-empurra, troca de empurrões e lágrimas. A escola teve problemas com dois carros alegóricos e, por consequência, falhou na evolução e estourou o tempo da apresentação. Mas durante o desfile a escola conseguiu levantar o público em alguns momentos, principalmente na passagem dos casais de mestre-sala e porta-bandeira e da bateria, com seus destaques.

TOM MAIOR 2011


A escola de samba Tom Maior desfila no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo


Após semanas de polêmicas, a Tom Maior fez um desfile sem incidentes no sambódromo do Anhembi, em São Paulo – e sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, convidado de honra para a homenagem à cidade de São Bernardo do Campo. Também ficaram de fora os animais selvagens que, supostamente, a escola iria levar para a avenida. No lugar, duas passistas desfilaram com fantasias de jaguatirica.


Tom Maior desfila sem Lula e animais



Nas fantasias e nos carros alegóricos, a escola fez várias referências às indústrias e aos operários. Em uma das alas, os foliões vestiam macacões vermelhos com uma faixa presidencial no peito, numa referência à trajetória do ex-presidente Lula. Para o vice-presidente de São Bernardo, Frank Aguiar, o desfile foi empolgante. “Lula fez falta. As pessoas o esperavam. Ele é um ídolo”, afirmou. Segundo Aguiar, a justificativa de Lula para não comparecer ao evento é que ele quis evitar tumultos. “A presença dele certamente teria enaltecido mais a escola.”


ACADÊMICOS DO TUCURUVI



Acadêmicos do Tucuruvi desfila no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo


erceira escola a desfilar na madrugada deste sábado no sambódromo do Anhembi, a Acadêmicos do Tucuruvi trouxe muita cor e carros alegóricos luxuosos para o desfile de São Paulo. A escola, que apresentou o enredo “Oxente, o que seria da gente sem essa gente? São Paulo: a capital do Nordeste!”, não conseguiu empolgar o público, mas fez um uma apresentação “sem erros”, como definiu o presidente da agremiação, Hussein Abdo El Selam, mais conhecido como Jamil.

Sheila Melo desfila pela escola Acadêmicos do Tucuruvi

“Da primeira à última ala, fomos perfeitos”, garantiu. Antes de a Tucuruvi entrar na avenida, os puxadores do samba mencionaram ameaças que a escola recebeu por conta do enredo, que homenageia os nordestinos que migraram para São Paulo. Eles pediram que os integrantes da escola dessem as mãos em sinal de protesto.

ROSAS DE OURO 2011



A escola de samba Rosas de Ouro desfila no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

Com o enredo ‘Abre-te Sésamo, a Senha da Sorte’, a escola espalhou sobre a avenida símbolos e objetos que mexem com a superstição de diferentes povos.
Um dos carros levou uma grande reprodução de um dragão chinês, símbolo da sorte. Outra alegoria reproduziu uma cigana acompanhada de cartas de tarô, artefatos que, segundo a crença popular, têm o poder de prever o futuro. O desfile da Rosas de Ouro representou ainda os jogos de azar que, apesar do nome, podem trazer recompensas aos que têm sorte.


Rosas de Ouro arranca aplauso e gritos do público





A campeã do Carnaval 2010 entrou com o pé direito no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo, com a promessa de manter o título em 2011. O desfile da Rosas de Ouro abusou do luxo, em roupas e alegorias, e cumpriu com exatidão o tempo permitido, de 65 minutos. As alegorias da escola, seis no total, levaram jogos de luzes e surpresas, que arrancaram aplausos e gritos do público. Uma delas, por exemplo, cobriu a passarela do samba de serpentina.
Outro carro espalhou confete sobre a avenida, fazendo chover prateado na avenida. A comissão de frente, que causou burburinho na concentração da escola, revelou-se apenas na avenida. Um suporte escondido sob cortinas alçou um integrante da escola, trajado de pássaro, em voo sob o público. As alas da escola surpreenderam também pelas coreografias bem ensaiadas e pela letra do samba na ponta da língua.



MANCHA VERDE 2011



A escola de samba Mancha Verde desfila no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo


A Mancha Verde para prestou homenagem à genialidade humana ao longo da História, desde a criação do mundo. Os gênios citados foram de Deus e o seu “sopro” criador, de acordo com a tradição judaico-cristã, até Gutenberg e a imprensa, Leonardo Da Vinci, Shakespeare, Newton e Picasso, entre outro.


Mancha termina a 2 minutos do tempo limite


Já na despedida, a escola deixou a avenida do sambódromo do Anhembi, em São Paulo, sob uma chuva de papeis picados. Mesmo depois de passar pelo portão de saída, os integrantes continuavam a cantar o samba enredo da agremiação.


VAI-VAI 2011


A escola de samba Vai-Vai desfila no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo
A escola da Bela Vista usou a figura do pianista para homenagear a música clássica. Ele é considerado referência no mundo da música erudita, principalmente pelos seus trabalhos de interpretação da obra do compositor alemão Johann Sebastian Bach.
A escolar levou para a avenida fantasias e alegorias luxuosas, alas coreografadas e uma bateria que empolgou o público com suas paradinhas. No final do desfile, o maestro revelou que chorou durante toda a apresentação. “Regi o tempo todo chorando”, contou. Ele revelou também que a emoção vivida no sambódromo foi tão forte quanto a emoção de reger o hino brasileiro no Carnegie Hall, em Nova York.


Homenagem da Vai-Vai a maestro emociona o público
Sob a regência do maestro João Carlos Martins, a Vai-Vai, penúltima escola a entrar na avenida na primeira noite de desfiles das escolas de samba, levantou o sambódromo do Anhembi, em São Paulo. Mesmo com o dia amanhecendo, os sambistas conseguiram contagiar o público, que se emocionou com a homenagem ao maestro. A escola entrou na avenida às 6 horas.



PÉROLA NEGRA 2011


A escola de samba Pérola Negra desfila no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

A escola de samba da zona oeste de São Paulo contou no sambódromo a história de Abraão, figura importante para as três principais religiões monoteístas do mundo – o cristianismo, o judaísmo e o islamismo.



Pérola Negra faz desfile emocionante e de superação

Última escola a desfilar na primeira noite do carnaval paulistano, a Pérola Negra fez uma apresentação emocionante do início ao fim. Os passistas entraram na passarela contagiados pelo esforço em superar os estragos causados por duas enchentes neste verão que comprometeram duas alas e uma alegoria. No entanto, a agremiação da Vila Madalena conseguiu refazer boa parte do trabalho perdido e mostrou boa evolução e tranquilidade para terminar o desfile.




fotos: divulgação
fonte: http://blogs.estadao.com.br/carnaval-2011












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