quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

LVMH, DONA DA LOUIS VUITTON, ANUNCIA COMPRA DA TIFFANY

Joalheira de luxo foi fundada em 1837 nos EUA e possui mais de 300 lojas no mundo.
O grupo de luxo francês LVMH anunciou nesta segunda-feira (25) a compra da joalheria americana Tiffany, a maior aquisição da história da empresa comandada pelo bilionário Bernard Arnault.

Em um comunicado conjunto, os dois grupos afirmam ter “concluído um acordo definitivo” para a aquisição da Tiffany pelo LVMH.

A Tiffany foi fundada em 1837 nos EUA e possui mais de 300 lojas no mundo. A marca é um dos nomes mais conhecidos na indústria de joias e apareceu no filme “Breakfast at Tiffany’s” (traduzido para ‘Bonequinha de Luxo’ no Brasil), estrelado por Audrey Hepburn. O diamante é sua principal atividade. Mais da metade de suas joias tem pelo menos uma dessas pedras.
A gigante de luxo francesa LVMH, liderada pelo bilionário Bernard Arnault, é líder mundial no setor de luxo, presente na moda, vinhos, perfumes, joias e relógios. As suas mais de 70 marcas incluem Louis Vuitton, Christian Dior , Marc Jacobs, Moet & Chandon, Dom Pérignon, Kenzo e Givenchy, Bvlgari e Tag Heuer.

“Temos a ambição de fazer brilhar esta marca emblemática com todo o cuidado e toda a determinação que conseguimos demonstrar em todas as marcas a que nos unimos ao longo de nossa história”, disse Bernard Arnault, citado no comunicado.
Para o grupo francês, a aquisição “vai reforçar a posição do LVMH na alta joalheria e aumentar sua presença nos Estados Unidos. A chegada da Tiffany, que se soma às outras 75 casas do grupo, vai dar uma nova dimensão ao setor de relógios e joias”, resume o comunicado.
O negócio
O preço de 135 dólares representa um prêmio de 7,5% sobre o nível de fechamento da Tiffany na sexta-feira e é mais de 50% maior do que o preço das ações antes que o interesse da LVMH fosse conhecido. As ações da LVMH subiram 1,8% após o anúncio e as ações listadas na Tiffany em Frankfurt subiram 6,6%.

A joalheria de Nova York, fundada em 1837, buscava há vários anos modernizar sua imagem e atrair uma clientela mais jovem. 
A Tiffany realizou quase metade de suas vendas em casa no ano passado, vem lutando para conquistar compradores mais jovens nos últimos anos e competir com rivais de menor preço, como Pandora , da Dinamarca, e Signet Jewellers.

Agora, também precisa enfrentar uma guerra comercial entre Washington e Pequim e mudar os padrões de gastos, à medida que os compradores chineses se retiram dos EUA e gastam mais em casa, destaca a Reuters.

“O valor da marca Tiffany e a força da imagem de sua icônica Blue Box de 1837 são mais valiosos do que os dados financeiros atuais sugerem”, disse o analista da Jefferies, Flavio Cereda, em nota publicada pouco antes da confirmação do acordo.
“A LVMH pode aproveitar isso para lançar um ‘ataque’ mais concentrado no mercado milenar asiático.”

foto: divulgação

fonte:
G1 



                                                                                      

Nenhum comentário:

Postar um comentário