quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Coletiva Bridgestone com Pilotos da F1

A Bridgestone fornecedora de pneus do Campeonato Mundial de Fórmula 1 desde 1997, sendo exclusiva desde 2007,reuniu em coletiva, ontem (03/11) no Grand Hyatt Hotel, em São Paulo (SP) três dos quatro pilotos brasileiros da Fórmula 1,foi a última neste formato realizado pela Bridgestone para o Grande Prêmio do Brasil, já que a empresa deixa o fornecimento de pneus da Fórmula 1 ao final da atual temporada para ser substituída pela italiana Pirelli.




BRUNO SENA - Piloto da Hispania Racing Team

Bruno, sobrinho do tricampeão Ayrton Senna, está ansioso com a recepção da torcida, acostumada a aplaudir seu tio e ainda carente de um campeão na categoria --o último a levantar o troféu foi Senna, em 1991.
"Tive um ano de altos e baixos, espero ter aprendido com os erros", disse Bruno Senna em entrevista coletiva em São Paulo nesta quarta-feira.
"É uma experiência nova, não vejo a hora de sentir a energia da torcida aqui, estou animado", disse o piloto de 27 anos, sem esperanças de uma boa colocação em Interlagos.

Senna lembrou que nunca disputou nenhuma corrida no circuito paulistano, uma vez que iniciou sua carreira no automobilismo profissional já na Europa. "Vai ser uma experiência nova correr em Interlagos. Será a primeira vez que vou correr em casa. Vou poder sentir a energia da torcida aqui, que é diferente de tudo na temporada", falou. O piloto de 27 anos ainda destacou a curva do Laranjinha como "uma das mais interessantes".
"É importante que a expectativa não seja maior que a realidade", completou.

"Para o ano que vem quero estar num carro mais competitivo, espero fazer um campeonato mais consistente que esse", disse Bruno Senna.



LUCAS DI GRASSI - Piloto da Virgin Racing

O piloto brasileiro Lucas Di Grassi, da Virgin, admitiu que não teme perder seu lugar na equipe para o piloto de testes belga, Jerome D´Ambrosio.

“O Ambrosio não é nenhuma ameaça para mim e a equipe já deixou bem claro isso. Em termos de resultados, não preciso provar mais nada lá dentro”, disse.

"Quem tem mais chance é o Alonso, por estar em primeiro e tem sido consistente nesse final. Mas a tendência é que se estenda até Abu Dhabi", afirmou Di Grassi sobre a última prova do ano, daqui duas semanas.
Porém, apesar da confiança, Di Grassi ainda não tem 100% de certeza que fica na equipe e disse que permanência depende de outros fatores.
Ainda não está certo se continuo e isso vai depender de algumas circunstâncias financeiras de outros pilotos. Isso tem acontecido muito na Fórmula 1 nos dias atuais”, salientou.
Sobre a estreia no GP do Brasil, o piloto diz estar muito animado e que a expectativa é grande. "É um sonho de pequeno disputar o GP de Interlagos. Vou disputar cada curva da mesma forma. Tem um gosto especial e será uma experiência inesquecível, concluiu





FELIPE MASSA - Piloto da Scuderia Ferrari Malboro

Felipe Massa piloto da Ferrari voltou a afirmar que a temporada 2010 da Fórmula 1 não foi boa para ele. Dos seis pilotos das três equipes de ponta, o brasileiro foi o único que não venceu nenhuma corrida no ano.

Porém, Massa mantém a expectativa para o GP em interlagos e quer começar a próxima temporada do zero. “Vamos acabar o ano de maneira competitiva, principalmente aqui no GP do Brasil, que é um sonho de todo piloto participar.

“A gente não entra na pista para correr. Entramos para tentar vencer sempre. Esse ano não foi bom e não tenho problema em falar isso”, disse.

Sobre a possibilidade de ajudar Alonso a conquistar o campeonato, Massa reiterou que vai ajudar a equipe, mesmo se isso lhe custar uma vitória em Interlagos.

“Se depender de mim, sou profissional e ajudaria a equipe a ser campeã. Não vencer o GP do Brasil, tendo a chance de vencer, é ruim. Mas, para o bem da equipe, sou um piloto profissional”, concluiu.

Na sequência, a pergunta sobre o que espanhol Fernando Alonso, tinha a mais do que Bruno Senna, Felipe Massa e Lucas Di Grassi além de ser líder do campeonato, primeiro piloto da Ferrari, mais rico, bonito e gostoso que os três, deixou os pilotos sem graça.


“Piolho”, respondeu Felipe Massa sobre o seu companheiro de equipe.




A presentadora do evento Geanne Albertoni e os pilotos, Felipe Massa, Bruno Senna e Lucas Di Grassi

Presentes tambem, o
 
Sr. Hiroshi Yasukawa - diretor da Bridgestone Motorsport

Hiroshi Yasukawa, diretor da Bridgestone Motorsport - área direcionada às competições -, ressaltou os benefícios em termos tecnológicos para a marca. “Os benefícios trazidos pela Fórmula 1 foram muito amplos em termos de reconhecimento da marca e principalmente porque soubemos utilizar esta ferramenta para desenvolver tecnologia. Tudo isso graças à F1, que tem um impacto muito forte no mundo todo”, comentou.

e


Hirode Hamashima - diretor de Desenvolvimento da Bridgestone Motorsport

“Principalmente na área de competição desenvolvemos a tecnologia de compostos para trazer boa aderência aos carros, e ela se aplica a casos em que é exigida muita resistência. E estes atributos foram muito bem concebidos na Fórmula 1, em todo tipo de condição climática”, destacou Hiroide Hamashima, diretor de desenvolvimento de pneus da Bridgestone Motorsport, frisando que toda a pesquisa teve como objetivo beneficiar os pneus vendidos ao consumidor.
“Agora vamos direcionar nossos esforços para outras áreas, investindo no desenvolvimento de pneus que tragam economia de combustível, ajudando o meio-ambiente. Gostaria de agradecer aos fãs da Fórmula 1 que nos acompanharam, bem como aos pilotos, as equipes e todos os profissionais. Acredito que juntos construímos uma história de sucesso ao longo destes 14 anos”, encerrou



fotos: Renato Rodrigues.



















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