segunda-feira, 11 de julho de 2011

HISTÓRIA DE ARIEL


Programa da Eliana 


Dou mamadeira e durmo na cama com meu leão

Eu sentia que ainda tinha mais um rebento dentro da minha leoa, a Menina. Logo que ela pariu um único filhote, ele morreu. O estranho é que a barriga dela não diminuía. A veterinária disse que aquilo era comum, que demorava mesmo pra voltar ao tamanho normal. Mas eu estava certa de que ainda tinha mais um leãozinho no útero dela. 

Por insistência minha, levamos a Menina ao consultório para fazer uma ultrassonografia. 



Eu tinha razão. Lá na tela eu vi o Ariel. Comecei a chorar como se aquele fosse meu próprio filho. Fizeram a cesariana e o Ariel nasceu. Ele quase não respirava, porque ficou mais tempo na barriga do que podia. O filhote foi pro soro e, assim que foi liberado, colocamos pra mamar na mãe, mas a Menina não o acolheu. 

Na mesma hora em que vi a Menina rejeitar o filhote, nasceu o meu vínculo com o Ariel. Eu fiz uma mamadeira com leite de cabra e o alimentei. Depois disso, não fiquei um dia sequer sem dar a chuquinha pra ele. 


Eu sei que pareço boba quando falo do Ariel, mas imagine um filhote de leão que passa o dia todo dentro de casa comigo desde que nasceu, há um ano. Ninguém acredita quando digo que ele dorme na minha cama. Agora que o Ariel tá grande, é mais difícil dividir o espaço com ele e o Ary, meu marido. Mas de vez em quando ainda rola. Até porque ele se acostumou desde bebezinho, né? 

Nenhum relacionamento entre bicho e gente é comparável ao meu apego com o Ariel. Eu não sei como é o comportamento dos leões normais, mas do Ariel eu falo com propriedade, pois o criei.

Quando fica dentro de casa, ele é bem educado. Usamos as técnicas de adestramento de cães para ensiná-lo a fazer xixi no box do banheiro. Cocô, só no quintal. E ele só come o que eu dou. São cinco quilos de carne, quase dois litros de leite e 250 g de ração pra gato por dia. O mamá dele é feito de leite batido com ração.

O Ariel nunca vai atacar ninguém

Eu vou sempre dar a mamadeira dele, mesmo depois que ele for adulto. Isso vai nos unir pra sempre. Decidi que nunca vou deixá-lo comer um animal vivo, porque não quero que ele desenvolva o instinto de caça. Não precisa, né? 

Entenda a Doença de Ariel: 


Ariel perdeu os movimentos das patas depois de uma queda, mobiliza as redes sociais. Ariel está em São Paulo para sessões de fisioterapia e já conseguiu ajuda de mais de mil internautas para continuar o tratamento. Ariel, que nasceu e cresceu em cativeiro, veio do interior do Paraná para um tratamento.

Vítima de uma doença ainda não identificada, ele não consegue fazer nenhum movimento. O leão chegou a ser submetido a uma cirurgia, mas perdeu também o movimentos das patas dianteiras. A história de Ariel foi parar na internet e uma rede de solidariedade foi montada para ajudar no tratamento e nos cuidados com o leão, que consome oito quilos de carne por dia. Ariel está em São Paulo, para sessões de fisioterapia. E já conseguiu ajuda de mais de mil internautas, para continuar o tratamento.




Agora o querido Ariel esta precisando muito de todos nós.

Vamos ajudar

Quem quiser contribuir para ajudar o leão Ariel pode fazer um depósito bancário, de qualquer valor, em conta do Banco Itaú 341 / Agência 0932 / Conta Corrente do Instituto Emanuel: 58054-1 / Número de Inscrição (substitui o CNPJ) 11254829000137, ou também pelo Banco do Brasil, através da agência: 0352-2 C/Poupança: 54.578-3 – em nome de Raquel Ferreira Borges.

fotos: divulgação





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